segunda-feira, junho 30, 2008
sábado, junho 14, 2008
quinta-feira, junho 05, 2008
Na cidade de Joinville, em Santa Catarina, um homem vestido de Batman (!) invade uma reunião da Câmara de Vereadores no momento em que os legisladores municipais aprovavam uma lei que aumentava em 36% os seus salários.
Mudou-se a sociedade. Mudaram-se as formas de se fazer lei e mudaram-se as formas de se fazer política. Enfim, mudou-se a forma de se criar resistência.
Quarta-feira última, em pleno show de Arnaldo Antunes, uma cena que vivifica o "que se dane o outro" da nossa época do descartável: poucas pessoas que, ao entrar em atraso para o show, quando chegaram para ocupar seus devidos assentos pagos encontraram outras pessoas que haviam sentado com a certeza de que aqueles donos não poderiam aparecer mais. Engano. No momento da luta pelo território, a platéia, em grande número e em uníssono, entoaram belos "quem foi ao ar perdeu o lugar", "no chão! no chão!", "o show é às nove, não é às dez". Não houve quem tirasse os larápios de plantão por nada. O show começou e os já não donos mais desapareceram em meio à multidão julgadora.
Gosto de acreditar que um batman como o catarinense poderia oferecer algo de resistência, nem que fosse uma simples interrogação, dentre a norma, nesse caso, do objeto-território de pertencimento nômade, se o sujeito fosse fã do Arnaldo.
Que voltem à ativa nossos super-heróis.
Mudou-se a sociedade. Mudaram-se as formas de se fazer lei e mudaram-se as formas de se fazer política. Enfim, mudou-se a forma de se criar resistência.
Quarta-feira última, em pleno show de Arnaldo Antunes, uma cena que vivifica o "que se dane o outro" da nossa época do descartável: poucas pessoas que, ao entrar em atraso para o show, quando chegaram para ocupar seus devidos assentos pagos encontraram outras pessoas que haviam sentado com a certeza de que aqueles donos não poderiam aparecer mais. Engano. No momento da luta pelo território, a platéia, em grande número e em uníssono, entoaram belos "quem foi ao ar perdeu o lugar", "no chão! no chão!", "o show é às nove, não é às dez". Não houve quem tirasse os larápios de plantão por nada. O show começou e os já não donos mais desapareceram em meio à multidão julgadora.
Gosto de acreditar que um batman como o catarinense poderia oferecer algo de resistência, nem que fosse uma simples interrogação, dentre a norma, nesse caso, do objeto-território de pertencimento nômade, se o sujeito fosse fã do Arnaldo.
Que voltem à ativa nossos super-heróis.
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