Postando em outro blog, palavras de um amigo, resolvi aproveitar a deixa e frisá-lo também por aqui com essas outras e não menos importantes e pertinentes palavras...
Desilusão
Me acho impuro, em meu olhar de quintessência
Envolto em atitudes superficiais e maduras
De erros eternos e de vã eloquência
Em lamentos e em tangentes loucuras
Tudo que eu desejo é o nada
A desvinculação da carne que sente
Dores pungentes e a alma torturada
Pelo vislumbre hediondo do sempre
Me acho nulo, por ser humano
Condenado a nunca saber
Alma-diçoado ao não me estender
Nesse belo mundo mundano
E a existir, perdido em dúvidas imortais
A ser mortal e entender meu finito ser
Adorando nossos deuses ininteligíveis e afonais
Em seu estranho e magnífico jogo chamado Viver
(H. R. Mundum Jr.)
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