sexta-feira, setembro 04, 2009

Concerto poema-sinfônico

Ontem foi o dia em que, pela segunda vez, pude apreciar um concerto. E posso dizer que me sinto agora um iniciante na cena musical erudita.

Há algum tempo adquiri o livro "O Resto é Ruído" de Alex Ross. Nele, o crítico de música da New Yorker aborda o cenário da composição clássica, com suas histórias e curiosidades de autores como Debussy, Mahler, Strauss e outros, relacionando-os com a música popular e contemporânea. Leio-o aos poucos. Aprendendo e me deliciando.

Para ler o livro, Ross sugere que acompanhemos sua envolvente descrição através de seu
site. Neste você pode acompanhar em áudio as partes as quais cita em seu livro das grandes óperas e composições de desde o início do século XX. Cada dissonante.

Pois bem, ganhei este presente, o concerto, de aniversário ontem. Mais uma prévia do que me aguarda o livro e o que ele oferece. Até mesmo para me fazer entender realmente do que se trata a música erudita.

E foi com uma peça de Richard Strauss - Dom Quixote - que Fábio Mechetti, o regente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, me ensinou o que é reger. A emoção de cada instrumento, a intensidade de cada nota era ele quem comandava. Seus movimentos no palco eram como uma dança. Para quem estava na frente ainda pôde observar certos sorrisos que estampava no rosto no momento do concerto.





"Concerto poema-sinfônico" foi o nome que Mechetti deu a esta apresentação. Segundo ele, a obra de Miguel de Cervantes foi uma das que mais lhe marcou, enquanto filosofia de vida. Ele o cita: "A maior loucura que existe é ver o mundo como ele é, e não como deveria ser".

Belíssimo!

Obrigado, Fernando.

2 comentários:

Fernando disse...

Deu pra ver que o presente de aniversário funcionou muito bem!
Dia 29 tem mais...
Abraço!

Joanna disse...

gui, o que foi aquilo!
to muito orgulhosa do trabalho do Ferdi. Diretor de comunicação da Orquestra Filarmonica.
O palácio lotado ovacionou o concerto. Fabio Mechetti lindissimo demais, inspirado, me ensinou mais um pouco sobre esta função linda que é a regência. Antonio Menezes generoso e contundente com seu Violoncelo. Não esquecerei.

O que é aquela peça, Dom Quixote, minha gente!!!!
Bunito demais, moderno - como disse o Junior.

parabéns a orquestra pelos belos concertos que tenho assistido. e tb pela sabedoria de convidar nosso amigo para este trabalho, que ele ama!; )
(o programa tá demais também, um livro super bem feito, para cada um. fico toda feliz com os meus. guardo com carinho)

beijos a todos