"Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo carnaval tem seu fim
Todo carnaval tem seu fim
Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz,
Deixa eu pintar o meu nariz"
Veio a mim, há algumas horas, esse pedaço de poesia de Marcelo Camelo.
Porém, descobri que havia acrescentado uma frase que se encaixava, na verdade, em outra estrofe: "Pra que mudar?"
Ela apareceu a mim em meio a devaneios e profusões sobre o viver junto.
A poesia tem essa função, não? De nos ofertar a liberdade de tirarmos dela algum sentido para nós.
Resolvi considerá-la.
Porque dela extrai um sentido fundamental: mudar pode fazer parte sim de uma rotina.
Nenhum comentário:
Postar um comentário